isquemia

As convulsões tônico-clônicas, também conhecidas como grande mal ou epilepsia generalizada, são um tipo de convulsão que envolve contrações musculares intensas e perda de consciência. A seguir, apresento mais informações sobre esse tipo de convulsão:

Características das convulsões tônico-clônicas

Durante uma convulsão tônico-clônica, a pessoa pode apresentar uma fase tônica seguida de uma fase clônica. Na fase tônica, ocorre tensão intensa dos músculos, o que pode levar à perda de consciência, quedas e possivelmente lesões devido à rigidez muscular. Na fase clônica, surgem abalos musculares rítmicos.

Convulsões tônico-clônicas

Fase tônica

  • Durante essa fase, o corpo apresenta uma contração muscular sustentada.
  • A pessoa pode perder a consciência de forma abrupta e cair no chão.
  • A respiração pode parar temporariamente ou tornar-se irregular.
  • Os músculos ficam tensos e rígidos.
  • Essa fase geralmente dura de 10 a 20 segundos, embora possa variar.

Fase clônica

  • Após a fase tônica, a pessoa entra na fase clônica.
  • Durante essa fase, ocorrem movimentos musculares rítmicos e abalos repetitivos.
  • Esses movimentos podem envolver diferentes partes do corpo, incluindo braços, pernas e face.
  • Os abalos podem ser intensos e descontrolados.
  • A pessoa pode apresentar salivação excessiva ou formação de espuma na boca devido às contrações musculares.

Duração e fase pós-ictal

  • A fase clônica geralmente dura de 1 a 3 minutos.
  • Após essa fase, a pessoa entra em um estado de confusão e sonolência conhecido como fase pós-ictal.
  • Durante esse período, a pessoa pode ficar desorientada, apresentar dificuldade para falar ou lembrar do que aconteceu.
  • A fase pós-ictal pode durar desde alguns minutos até várias horas, dependendo da gravidade da convulsão e das características individuais de cada pessoa.

Sintomas autonômicos

  • Além dos sintomas musculares, as convulsões tônico-clônicas também podem ser acompanhadas por sintomas autonômicos.
  • Esses sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca, alterações na respiração, sudorese excessiva, dilatação das pupilas e mudanças na pressão arterial.

Além dos sintomas musculares, as convulsões tônico-clônicas também podem ser acompanhadas por sintomas autonômicos.
Esses sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca, alterações na respiração, sudorese excessiva, dilatação das pupilas e mudanças na pressão arterial.

Causas

As convulsões tônico-clônicas podem ser causadas por diversos fatores, incluindo epilepsia, traumatismo craniano, infecções cerebrais, distúrbios metabólicos, consumo de drogas ou álcool e outras condições médicas.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado geralmente por meio da avaliação clínica feita por um médico, associada a exames como eletroencefalograma (EEG), ressonância magnética (RM) ou outros exames de neuroimagem, além de análises de sangue para identificar possíveis causas subjacentes.

Convulsões tônico-clônicas

Tratamento

O tratamento das convulsões tônico-clônicas geralmente envolve o uso de medicamentos antiepilépticos para controlar os episódios.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar mudanças no estilo de vida ou recorrer a terapias adicionais, como terapia cognitivo-comportamental ou terapia ocupacional.

Medidas de emergência

Se você presenciar alguém tendo uma convulsão tônico-clônica, é importante manter a calma.
Coloque a pessoa no chão em posição lateral de segurança para evitar lesões.
Não restrinja os movimentos dela e não coloque nenhum objeto em sua boca.
Ligue para os serviços de emergência se a convulsão durar mais de cinco minutos ou se a pessoa sofrer alguma lesão durante o episódio.

Manejo a longo prazo

Pessoas que apresentam convulsões tônico-clônicas recorrentes podem necessitar de um manejo a longo prazo que inclua o uso contínuo de medicamentos antiepilépticos e acompanhamento médico regular para monitorar e ajustar o tratamento conforme necessário.

Conclusão

Em conclusão, as convulsões tônico-clônicas, também chamadas de grande mal, são um tipo de episódio epiléptico caracterizado por fases de contrações musculares intensas e perda de consciência. Essas convulsões incluem uma fase tônica, na qual os músculos se tornam rígidos, seguida de uma fase clônica, marcada por abalos musculares rítmicos e descontrolados. Durante o episódio, a pessoa pode apresentar sintomas autonômicos, como alterações na frequência cardíaca e na respiração. Após a convulsão, é comum entrar em um estado pós-ictal de confusão e sonolência.

É fundamental buscar atendimento médico para o diagnóstico e o tratamento adequados das convulsões tônico-clônicas, uma vez que elas podem ser causadas por diversos fatores e condições subjacentes. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos antiepilépticos e a adoção de estratégias de manejo a longo prazo para controlar as crises e melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada.

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