Neste artigo, exploraremos os sintomas da demência frontotemporal, bem como o processo de diagnóstico e as opções de manejo disponíveis. A demência frontotemporal (DFT) é um tipo de demência caracterizada por alterações na personalidade, no comportamento e na linguagem. Embora menos conhecida que a doença de Alzheimer, a DFT é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente os lobos frontais e temporais do cérebro.
Sintomas da demência frontotemporal
Mudanças na personalidade

Alterações no comportamento
Os pacientes com demência frontotemporal frequentemente apresentam mudanças significativas em seu comportamento. Podem manifestar comportamentos compulsivos, falta de discernimento, atitudes socialmente inadequadas, aumento da impulsividade e dificuldade para inibir suas ações. Além disso, podem apresentar alterações nos hábitos alimentares, desenvolver preferências incomuns por certos alimentos e demonstrar falta de higiene pessoal.
Problemas de linguagem
A demência frontotemporal também afeta a linguagem em muitas pessoas. Os pacientes podem ter dificuldade para encontrar as palavras certas, expressar seus pensamentos de forma coerente e compreender a fala dos outros. Isso pode se manifestar como dificuldades na articulação, mudanças no tom de voz e perda de vocabulário.
Mudanças nas habilidades cognitivas
À medida que a doença progride, os pacientes com demência frontotemporal podem apresentar problemas cognitivos mais amplos. Podem ter dificuldades de memória, atenção, planejamento e resolução de problemas. Além disso, podem demonstrar uma redução nas habilidades executivas, como a capacidade de organização e tomada de decisões.
Problemas motores
Algumas pessoas com demência frontotemporal podem desenvolver sintomas motores semelhantes aos observados na doença de Parkinson. Esses sintomas podem incluir rigidez muscular, lentidão nos movimentos, dificuldades para caminhar e falta de coordenação.
Diagnóstico e manejo
O diagnóstico preciso da demência frontotemporal pode ser um desafio devido à sobreposição de sintomas com outras doenças neurológicas. Os médicos utilizam uma combinação de avaliações clínicas, testes neuropsicológicos, exames de imagem cerebral e análises genéticas para chegar a um diagnóstico preciso.
Se a demência frontotemporal for diagnosticada, é importante contar com uma equipe médica especializada que possa oferecer um manejo integral. Embora não exista cura para a DFT, há estratégias para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Essas estratégias podem incluir terapia ocupacional, fonoaudiologia, apoio psicológico, adaptações no ambiente e medicamentos para o controle de alguns sintomas.
Conclusão
A demência frontotemporal é um distúrbio neurodegenerativo que afeta a personalidade, o comportamento e a linguagem dos pacientes. Reconhecer os sintomas principais da demência frontotemporal e buscar um diagnóstico precoce são passos fundamentais para um manejo adequado. Com o apoio médico e emocional apropriado, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida tanto para os pacientes quanto para seus familiares.
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