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isquemia

Define-se como um derrame cerebral quando o fluxo de sangue nas artérias que nutrem o cérebro é bloqueado. Também se refere a quando ocorre um sangramento no próprio cérebro ou nas membranas que o envolvem.

O termo derrame cerebral é comumente utilizado, mas expressões como apoplexia, infarto cerebral, acidente vascular cerebral ou AVC são consideradas sinônimos.

Existem dois tipos de derrame cerebral: isquêmico e hemorrágico, sendo a imensa maioria de natureza isquêmica.

A prevenção de um derrame cerebral

Como já detalhado em artigos anteriores, os fatores de risco para um derrame cerebral podem ser muito diversos, sendo que 80% dos casos podem ser prevenidos com o controle adequado desses fatores. As melhores medidas para preveni-lo são:

  1. Controlar a pressão arterial. Mantê-la em valores inferiores a 135 na máxima e 85 na mínima.
  2. Adotar um estilo de vida saudável. Praticar exercícios regularmente e manter uma alimentação pobre em sal, açúcares e gorduras.
  3. Evitar o consumo de tabaco e reduzir ao máximo o estresse.
  4. Reduzir o consumo de álcool.
  5. Monitorar as irregularidades do pulso.

Sintomas de um derrame cerebral

Identificar os sintomas de um derrame cerebral é crucial. O tempo é determinante e influenciará na condição futura do paciente.

O protocolo F.A.S.T. é muito útil para determinar se o paciente está sofrendo um derrame cerebral, permitindo que ele seja atendido em um centro médico o mais rápido possível.

Os principais sintomas de um derrame cerebral são:

  1. Dormência, formigamento ou fraqueza em um dos lados do rosto.
  2. Dormência, formigamento ou fraqueza em um dos lados do rosto.
  3. Dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
  4. Dificuldade para caminhar, tonturas, perda de equilíbrio ou de coordenação.
  5. Dor de cabeça intensa, sem causa aparente.

O cérebro atua como um painel de controle que comanda tudo o que fazemos: falar, caminhar, respirar, etc. Se, devido a um derrame cerebral, uma área específica do cérebro não receber o oxigênio necessário, essa parte do corpo pode ser afetada. Por isso, os derrames cerebrais podem causar problemas de movimento, visão, fala, entre outros.

Fatores de risco

Alguns dos fatores para ter um derrame cerebral não podem ser modificados com tratamento médico ou mudanças no estilo de vida, como é o caso de:

  1. Idade: estudos mostram que o risco de ter um derrame cerebral dobra a cada década entre os 55 e 85 anos.
  2. Sexo: os homens têm maior risco de sofrer um derrame cerebral, mas mais mulheres morrem em decorrência dele.
  3. Raça: certos grupos étnicos apresentam maior risco. A incidência é mais alta entre afro-americanos e hispano-americanos em comparação com caucasianos.
  4. Histórico familiar: membros de uma família podem ter uma tendência genética a fatores de risco. Isso inclui casos de pressão arterial alta (hipertensão) ou diabetes.

um derrame cerebralAinda assim, existem uma série de fatores que podemos controlar no nosso dia a dia, que são muito importantes e que devem ser combatidos para prevenir um derrame cerebral, como:

  1. Hipertensão arterial (HAS): é o principal fator de risco para sofrer um derrame cerebral. Nesse sentido, recomenda-se manter uma pressão sistólica e diastólica estável por meio do uso adequado de medicamentos anti-hipertensivos e de uma alimentação saudável.
  2. Diabetes: recomenda-se manter os níveis de glicose em 126 mg/dl ou menos. Da mesma forma, uma dieta saudável pode ajudar a controlar os níveis de glicemia e de sódio.
  3. Tabagismo: a nicotina contém radicais livres, assim como dióxido de carbono, que danificam o endotélio e modificam sua estrutura, permitindo a passagem de moléculas como os lipídios (gorduras) e a formação de placas de ateroma. Da mesma forma, o tabaco pode aumentar a viscosidade do sangue, elevando a probabilidade de formação de um coágulo.
  4. Dislipidemias: a obesidade ou sobrepeso, o sedentarismo e todos os fatores associados a um estilo de vida pouco saudável são os principais responsáveis pela formação de placas de ateroma, que surgem como consequência de danos ao endotélio e do excesso de gordura.

Tratamento

O tratamento de um derrame cerebral deve ser iniciado o mais rápido possível. Nesse caso, tempo perdido é igual a massa encefálica danificada. A cada hora que passa desde o início do ataque, o cérebro sofre um retrocesso equivalente a quatro anos.

um derrame cerebralÉ necessária assistência médica imediata em unidades especializadas, onde são realizados exames para detectar rapidamente a causa exata que o provocou e, assim, iniciar o tratamento adequado.

Se precisar de informações sobre o NeuroAiD II, pode preencher este formulário de contato.

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